O abuso do álcool tem atingido diferentes classes sociais e ambos os sexos. E também, é mais consumido pelo sexo masculino em relação ao feminino. O consumo de álcool está cada vez maior, principalmente em pessoas com idade igual ou inferior a 18 anos. Por isso, é importante lembrarmos constantemente que o uso excessivo de álcool acarreta doenças, internações hospitalares, crescimento nos índices de criminalidade, acidentes de trânsito e até mesmo a morte.
O alcoolismo ou abuso do álcool ocorrem devido a vários fatores interligados, incluindo a genética, a maneira com que o dependente foi criado, o seu meio social e sua saúde mental. A diferença entre uso frequente do álcool e alcoolismo é que os alcoólatras não têm mais capacidade de definir limites para seu consumo. Seu uso é autodestrutivo e perigoso para si e para outras pessoas.
O álcool é usado muitas vezes e inconscientemente para fugir ou suportar uma realidade. De um aliado nas situações de crise, transforma-se em vilão do dependente e a pessoa que, no início achava que se tornava forte, descobre-se absolutamente fragilizada e merecedora do desrespeito alheio.
A negação é um dos maiores obstáculos para a obtenção de ajuda contra o alcoolismo. O desejo de beber é tão forte que a mente encontra muitas maneiras de racionalizar o consumo, mesmo quando as consequências são óbvias. A negação pode agravar ainda mais os problemas relacionados com o álcool, trabalho, família etc. Alcoolistas são mais propensos a pedir divórcio, se envolver em violência doméstica, perder o emprego e deteriorar sua condição financeira.
Entre as formas de tratamento mais indicadas, estão 3 passos fundamentais: aceitação da doença, enfrentamento e prevenção a recaída. Estudos também indicam que o apoio da família no processo de tratamento